sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sinopse de Marta

Olá a todos.

A Sinopse de «Marta» já foi partilhada no site do projecto, no entanto, só estará disponível e visivel para quem se encontra registado.

Na verdade, registarem-se de PPL|CROWDFUNDING é simples. Vão ao site da PPL, indicam o vosso email e escolhem uma password. Depois hão de receber um email para validar o registo. A partir daí têm ao vosso dispôr todos os projectos que aguardam apoios e têm também a magnifica oportunidade de apresentarem um projecto vosso. Informem-se como - o PPL tem muita informação disponível para quem quer saber mais sobre Crowdfunding. E não se esqueçam, a PPL só dá um projecto por financiado se, no final do período de recolha de apoios, o projecto tiver angariado 100% do valor pretendido; se isto não acontecer, todos aqueles que o apoiaram recebem o dinheiro de volta - mais transparente do que isto é impossível.

Neste momento, vou no 12º dia da campanha, tenho apenas 20€ e 2% do pretendido; mas se todas as pessoas que visitaram Vamos Publicar Livros tivessem apoiado - com 1€ que fosse - teria mais de 200€ em apoios e estaria muito mais perto do objectivo: 740€. Esta é a chave do Crowdfunding, a maravilha desta oportunidade: com um pequeno contributo de muita gente conseguem-se atingir valores fenomenais que permitem concretizar projectos importantes, como publicar «Marta».

Mas não pensem que é só apoiar. Quem apoia tem uma recompensa que vai sendo maior à medida que o valor do apoio aumenta. Por exemplo, quem apoiar com 5€ recebe um ebook «Marta», mas quem apoiar com 10€ recebe um livro «Marta»; quem der mais de 100€ terá um conto, escrito por mim, sobre o tema que bem entender, e onde pode ser a personagem principal.

Visitem-me em Vamos Publicar Livros e vejam as RECOMPENSAS que podem receber por apoiarem este projeco.

Entretanto, para aguçar o interesse, fica aqui a sinopse:

«Perante a inevitabilidade da conversa, o padre, limpando a boca ao guardanapo, quis saber o que os levara ali, naquela noite de má memória - o que os inquietaria?

Antunes, com ponderação, respondeu que fora a lágrima que ele derramara naquela tarde; justificando-se com o facto de ser raro um padre chorar no funeral de paroquianos.

Fora um cisco que lhe entrara nos olhos, disse o padre.

Os dois homens trocaram olhares. E o padre António engoliu em seco. Ele chorara. Chorara de arrependimento, porque lhe custava ter enterrado aquela rapariga, ter presidido ao funeral de uma moça ingénua que morrera de forma tão inglória e desnecessária. Fora apenas uma lágrima de arrependimento por não ter tido a atitude certa…

Azeredo sublinhou a preocupação que o transtornara, a ele e a Antunes Alva. E a inquietação deles fora tal que anunciaram ter pensado ir falar com o bispo.

O padre António interrompeu-os e recorreu à sua ironia, perguntando-lhes se iriam inquietar o Bispo por causa de um cisco lhe ter entrado na vista.

Azeredo acatou a resposta e, em jeito de conclusão,  encaminhou-se para a saída. No entanto, o padre António fez-se ainda ouvir para lhes dizer que era um homem de palavra, mesmo que isso lhe manchasse a alma. Dito isto, levantou-se para proclamar que Deus seria o seu Juiz quando chegasse a sua hora - e que Ele conhecia-o bem.

Azeredo Albuquerque, admirado, admitiu que iria mais descansado depois de ouvir aquilo.

Já o padre não se fez rogado e desafiou-os, lançando para o ar a questão: seriam eles capazes de ter aquela paz de alma?

Os dois homens saíram cabisbaixos e o padre António voltou a sentar-se à mesa, pensativo e triste: Marta morrera, e com ela levara a sua paz e a paz daquelas duas famílias; paz de alma seria coisa que nunca mais ninguém teria. Que Deus valesse a todos 


Sem comentários:

Enviar um comentário